














Os vereadores aprovaram, nesta quarta-feira (17/9), projeto do vereador Carlos Todeschini (PT) que estabelece a classificação dos motoristas profissionais do sistema de transporte individual de passageiros de táxi de Porto Alegre. De acordo com o projeto, o cadastro de Taxista Auxiliar terá caráter geral, não-vinculado aos prefixos dos veículos em que venham a exercer sua atividade em regime de colaboração.
Ainda conforme a proposta, o sistema de transporte individual de passageiros dará o direito a qualquer profissional motorista cadastrado no sistema conduzir quaisquer prefixos, mediante uma Identidade de Condutor desvinculada do prefixo.
O projeto prevê classificações para motoristas profissionais de táxi como taxista condutor autônomo; taxista empregado e taxista auxiliar de condutor autônomo. O taxista auxiliar de condutor autônomo, de acordo com a proposta, contribuirá para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de forma idêntica aos autônomos. "A identidade aos taxistas auxiliares será fornecida pelas autoridades competentes mediante requerimento do interessado e concordância do permissionário" justifica o vereador.
HISTÓRIA DO COOPERATIVISMO
A história da cooperação
A cooperação sempre existiu nas sociedades humanas, desde as eras mais remotas, estando sempre associada às lutas pela sobrevivência, às crises econômicas, políticas e sociais, bem como às mudanças. | ![]() |
como forma de amenizar os traumas econômicos e sociais que assolavam a classe trabalhadora com suas mudanças e transformações. |
Plataforma cooperativista de Amstad sj.
![]() | "Com a carroça cheia e as animálias (animal de carga) carregadas do futuro de seu pesado trabalho e do resultado de muito suor, o | |
Como foi ponto de honra abolir a antiga escravatura, assim agora para o verdadeiro brasileiro constitui uma questão de brio afastar com mão firme esta nova escravatura do nosso Brasil. Devemos produzir mais, para exportar mais e importar menos, senão nos endividaremos sempre mais. Prefiramos produtos nacionais aos estrangeiros. Se uma grande pedra se atravessa no caminho e 20 pessoas querem passar, não o conseguirão, se um por um a procuram remover individualmente. Mas se as 20 pessoas se unem e fazem força ao mesmo tempo, sob a orientação de um deles, conseguirão solidariamente afastar a pedra e abrir o caminho para todos." (THEODOR AMSTAD, Conferência proferida na Associação dos Agricultores, Feliz, RS, fevereiro 1900). |
Os Tecelões de Rochdale
Em 21 de dezembro de 1844, em Toad-Lane (Beco do Sapo) um grupo de 28 tecelões da cidade de Rochdale, na região de Manchester, na Inglaterra, lançou no mundo a semente do sistema econômico do Cooperativismo. Um século e meio de experiência consagrou este sistema como o maior movimento de idéias já realizado na história da humanidade. | ![]() |
03. Charles Howarth - operário de fábrica de algodão, era o "Arquimedes da Coope-ração". Autor dos estatutos rochdalianos e criador do princípio da distribuição de lucros na produção das contas. Foi o primeiro secretário da Cooperativa. |
PRINCÍPIOS
O que é Cooperativismo?
É a união de pessoas voltadas para um objetivo comum, sem visar lucro.
O cooperativismo, como o próprio nome já diz, tem como sua maior finalidade, libertar o homem do individualismo, através da cooperação entre seus associados, satisfazendo assim as suas necessidades.
Defende a reforma pacífica e gradual da coletividade e a solução dos problemas comuns através da união, auxílio mútuo e integração entre as pessoas. Busca a correção de desníveis e injustiças sociais com a repartição equitária e harmoniosa de bens e valores.
Princípios do cooperativismo
1 - Adesão livre e voluntária - Cooperativas são organizações voluntárias abertas para todas as pessoas aptas para usar seus serviços e dispostas a aceitar suas responsabilidades de sócio sem discriminação de gênero, social, racial, política ou religiosa.
2 - Controle democrático pelos sócios - as Cooperativas são organizações democráticas controladas por seus sócios, os quais participam ativamente no estabelecimento de suas políticas e nas tomadas de decisões. Homens e mulheres, eleitos pelos sócios, são responsáveis para com os sócios. Nas cooperativas singulares, os sócios têm igualdade na votação; as Cooperativas de outros graus são também organizadas de maneira democrática...
3 - Participação econômica dos sócios - os sócios contribuem eqüitativamente e controlam democraticamente o capital de sua Cooperativa. Parte desse capital é usualmente propriedade comum da Cooperativa para seu desenvolvimento. Usualmente os sócios recebem juros limitados sobre o capital, como condição de sociedade.Os sócios destinam as sobras para os seguintes propósitos: desenvolvimento das Cooperativas, apoio a outras atividades aprovadas pelos sócios, redistribuição das sobras, na proporção das operações.
4 - Autonomia e Independência - as Cooperativas são organizações autônomas de ajuda mútua. Entrando em acordo operacional com outras entidades, inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem externa, elas devem fazer em termos que preservem o seu controle democrático pelos sócios e mantenham sua autonomia.
5 - Educação, treinamento, informações - as Cooperativas oferecem educação e treinamento para seus sócios, representantes eleitos, administradores e funcionários para que eles possam contribuir efetivamente para o seu desenvolvimento. Também informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes formadores de opinião sobre a natureza e os benefícios da cooperação.
6 - Cooperação entre cooperativas - as cooperativas atendem seus sócios mais efetivamente e fortalecem o movimento cooperativo trabalhando juntas, e de forma sistêmica, através de estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais, através de Federações, Centrais, Confederações etc.
7 - Preocupação com a comunidade - as Cooperativas trabalham pelo desenvolvimento sustentável de suas comunidades, através de políticas aprovadas pelos seus membros, assumindo um papel de responsabilidade social junto a suas comunidades onde estão inseridas.
SIMBOLOGIA
Os símbolos e a bandeira do cooperativismo
1- Símbolos
![]() | Pinheiro - Antigamente era tido como símbolo da imortalidade e da fecundidade pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. | |
![]() | Círculo - Representa a vida eterna, pois não tem horizonte final, nem começo, nem fim. | |
![]() | Verde - O verde escuro das árvores lembra o princípio vital na natureza. | |
![]() | Amarelo - O amarelo ouro simboliza o sol, fonte de energia e calor. | |
![]() | Assim nasceu o emblema do Cooperativismo: um círculo abraçando dois pinheiros, para indicar a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais, a vitalidade de seus adeptos.Tudo isso marcado na trajetória ascendente dos pinheiros que se projetam para o alto, procurando subir cada vez mais. |
2- A bandeira
O Cooperativismo possui uma bandeira formada pelas sete cores do arco-íris, aprovada pela ACI em 1932, como símbolo de paz e esperança.
Cores da bandeira do Cooperativismo:
Cada uma das cores tem um significado próprio. | ||
Vermelho - coragem significado próprio. | ||
Alaranjado - visão de possibilidade do futuro. | ||
Amarelo - desafio em casa, família e comunidade. | ||
Verde - crescimento de ambos, individual (como pessoa) e dos cooperados. | ||
Azul - horizonte distante, a necessidade de ajudar os menos afortunados, unindo-os uns aos outros. | ||
Anil - pessimismo, lembrando a necessidade de ajudar a si próprio e aos outros através da cooperação. | ||
Violeta - beleza, calor humano e coleguismo. |
O coronel da Brigada Militar (BM) aposentado Celso Souza Soares, 65 anos, foi morto na noite deste domingo após tentativa de assalto na Rua Doutor Voltaire Pires, no bairro Santo Antônio, perto da Avenida Bento Gonçalves, em Porto Alegre. Ele entrava em seu carro, uma caminhonete Toyota Hilux, com a mulher, Ligia Beatriz de Moura Soares, 62, quando foi abordado por dois assaltantes.
Soares reagiu e sacou sua arma. Houve troca de tiros e o ex-policial levou a pior, sendo atingido por três balas, uma no rosto e duas no pescoço, segundo a Rádio Gaúcha. A mulher de Soares também ficou ferida, mas passava bem após ter sido medicada. Ao menos um assaltante teria sido baleado. Eles fugiram do local em um táxi, cujo motorista teria sido obrigado a levá-los até o Morro da Cruz.
O militar tinha importante participação no Movimento Tradicionalista Gaúcho, de acordo com o comandante-geral da BM, coronel Paulo Roberto Mendes. Soares foi presidente da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul e da Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha.