10 de outubro de 2008

QUADRILHA ROUBA TURISTAS EM HOTÉIS DE LUXO EM SÃO PAULO.

Taxistas, empresas de segurança e donos de hotéis dizem que a onda de crimes disparou nos últimos meses.
Quadrilhas de motoqueiros estão aterrorizando taxistas e turistas na porta de hotéis de luxo em São Paulo. A reportagem é de César Tralli. A ação é sempre muito rápida. “Para mim, foi uma surpresa”, confessou um homem. Geralmente, na porta dos hotéis. “Quando fui tirar as malas, eles chegaram”, contou outro.
É como os taxistas contam. O táxi pára na entrada do hotel. Instantes depois, chega uma moto. Armado, o motoqueiro rouba o computador do passageiro e quer o que ele tem no bolso. O ladrão exige também a bolsa. Outro motoqueiro faz mais uma revista. Um dos seguranças toma um susto. A ação está no fim, os assaltantes vão embora, deixando para trás a vítima atordoada. Taxistas, empresas de segurança e donos de hotéis dizem que a onda de crimes disparou nos últimos meses. Na semana passada, uma única quadrilha chegou a fazer, numa mesma região e na mesma noite, quatro ataques em quatro hotéis diferentes. Os hotéis sentem o prejuízo. “Uma pessoa que se hospeda no meu estabelecimento não vai querer voltar para cá sabendo que ele não é seguro”, diz o gerente de hotel Gilmar Anicci. Alguns já aumentaram o investimento em prevenção. Um, na Zona Sul, instalou cancelas e redobrou a vigilância. “Eu costumo dizer que a conta sobrou para a gente. Todo o investimento que está sendo feito depende das iniciativas privadas”, afirmou o gerente de hotel Carlos Jacobina. A ação das quadrilhas se concentra na Zona Sul de São Paulo, especialmente nos Jardins, região de hotéis caros e um dos destinos principais dos táxis que saem de Guarulhos.
O mapa dos assaltos foi entregue à polícia pelo presidente da Cooperativa de Taxistas do Aeroporto, Edmilson Americano, mas o resultado que ele esperava não veio.“Eu acho que precisa de mais vontade e mais empenho. Muito mais vontade e muito mais empenho”.
“A polícia tem se empenhado, tem se esforçado e vai dar uma resposta à sociedade sobre esse tipo de delito”, afirmou o delegado Edson Santi. Cássio e a passageira que ele levava foram assaltados faz 15 dias. “Arma na cabeça”, lembra ele. E cada notícia de um novo ataque só reforça a opinião. “A gente fica pensando que o que acontece mesmo hoje é que a impunidade tomou conta”, finaliza Cássio.

Susepe promove evento no Dia das Crianças para filhos de detentos do Instituto Miguel Dario

Os filhos de detentos do Instituto Penal Miguel Dario, na zona Leste de Porto Alegre, terão no próximo domingo (12/10) momentos especiais, em homenagem ao Dia da Criança. De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), a programação prevê, na parte da manhã, apresentações de artes marciais e, à tarde, distribuição de doces, salgados e refrigerantes, brincadeiras e músicas. Além das atividades recreativas, serão oferecidos cortes de cabelos e outros serviços gratuitos. A previsão é de que cerca de cem crianças participem das festividades.O Instituto Penal Miguel Dario está localizado na Rua 1 - Beco dos Marianos, no bairro Agronomia. Abriga 264 detentos nos regimes aberto e semi-aberto e é dirigido por Rubiara Valdonir Costa. Mais de 60% dos albergados cursam os ensinos fundamental e médio, nos turnos da manhã, tarde e noite. Já o trabalho prisional é realizado através de PACs (Protocolo de Ação Conjunta) com a SMAN, Carris, Detran e Renova Lavanderia, onde 86 detentos efetuam trabalho externo, e o restante, trabalho interno.

9 de outubro de 2008

O TÁXI E O CINTO DE SEGURANÇA.

Podemos afirmar, sem medo, que, no Brasil, grande parte dos condutores de veículos automotores sabe que o cinto de segurança é de uso obrigatório. O seu uso pode proporcionar aos usuários, condutor ou passageiro, garantias que lhe viabilizem um deslocamento mais seguro, e, sobrevindo um acidente, o cinto vai propiciar condições hábeis a evitar o advento de lesões mais graves, provocadas pela chamada segunda colisão (a pessoa sofre um impacto interno no veículo ou é arremessada para fora do mesmo), em decorrência da primeira colisão.

Há, no entanto, profissionais que insistem em não usar ou permitem que os
passageiros não usem o cinto, a exemplo de alguns condutores de veículos de aluguel, transporte de escolares, etc.

O taxista convive com um dilema, se pede para o passageiro utilizar o cinto, corre o risco de perder o cliente; se o passageiro deixa de usar o cinto,ele fica sujeito a incorrer em infração de trânsito, ao passo que o
passageiro a suportar, em advindo um indesejável acidente, conseqüência que seria evitável com o uso do cinto. O que fazer? Ao nosso juízo, o
profissional deve cumprir e fazer cumprir a lei, devendo informar as
conseqüências que poderá sofrer por permitir o não uso do cinto, seja
administrativa (multa - 120 UFIR), seja penal, no caso de acidente em que o passageiro venha a sofrer lesão corporal ou morte. Caso o cliente não queira utilizar o cinto, recomenda-se não sair do local até a colocação do mesmo.

Diz o ditado: “Prejuízo pouco é lucro”.

Quando ocorre acidente, em decorrência do qual o passageiro sofre qualquer lesão, tendo em vista não estar usando o cinto, ou ainda, quando o passageiro é lançado para fora do veículo, o condutor poderá responder
criminalmente. a circunstância não fica afastada mesmo quando outro eventual condutor, por dolo ou culpa, tenha concorrido para o acidente, pois permitiu que o passageiro deixasse de usar o cinto, e reste comprovado que se este houvesse sido utilizado, o passageiro sequer teria sofrido lesão, ou esta não alcançaria a gravidade verificada. Para os taxistas e outros profissionais do volante, a norma prevê que a pena será agravada (Inc. V, art. 298, CTB).

Todo condutor de veículo automotor deve usar e exigir que os passageiros
utilizem o cinto, pois além do risco de ser autuado administrativamente,
poderá sofrer, em caso de acidente com lesão corporal ou morte, sanção
penal, agravável para o condutor que exerce profissão que exige cuidado
especial no transporte de passageiro.



CINTO DE SEGURANÇA.

O cinto de segurança serve para proteger a vida e diminuir as consequências dos acidentes. Ele impede, em casos de colisão que o corpo se choque contra o volante, o painel ou pára-brisa ou, ainda seja projetado para fora do veículo.

NO TÁXI.

A COOPERAUX orienta que os motoristas de táxi devem só dar a partida no veículo após verificar se todos os ocupantes estão com o cinto de segurança. O uso é obrigatório também para aqueles que viajam no banco traseiro.
CUMPRIR AS LEIS DE TRÂNSITO É OBRIGAÇÃO DO PROFISSIONAL.

OS DEZ MANDAMENTOS DO MOTORISTA DEFENSIVO.

01 - Conhecer as leis de trânsito e obedecer à sinalização,
02 - Usar sempre o cinto de segurança,
03 - Conhecer o automóvel que está dirigindo e sasber comandá-lo,
04 - Manter o veículo sempre em boas condições de funcionamento,
05 - Prever a possibilidade de acidentes e ser capaz de evitá-los,
06 - Ser capaz de decidir com rapidez e corretamentenas situações de perigo,
07 - Não aceitar desafios nem provocações,
08 - Não dirigir cansado ou sob o efeito do álcool ou de drogas,
09 - Ver e ser visto,
10 - Não abusar da autoconfiça.

SEJA UM MOTORISTA EDUCADO.

8 de outubro de 2008

Dois jovens confessam morte de taxista em Rio Grande/RS.

A DUPLA TERIA SIMULADO UMA CORRIDA COM O INTUITO DE ROUBAR ANTONIO CARLOS AMARAL E SILVA.
Dois jovens, de 19 e 20 anos, foram presos esta tarde por suspeita de terem matado o taxista Antônio Carlos Amaral e Silva, 56 anos, no sábado, em Rio Grande, no sul do Estado. A dupla teria asfixiado o condutor no veículo em que ele trabalhava, depois de simuar uma corrida e levar a vítima até uma emboscada. Presos preventivamente, eles confessaram o crime. O delegado Elione Lopes, da Delegacia Especializada em Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), não divulgou os nomes dos jovens. Segundo o policial, os dois homens foram localizados em uma residência na Vila Recreio. Eles teriam sido reconhecidos por colegas do taxista que viram os dois entrando no veículo. No depoimento, os jovens deram detalhes sobre o crime. Afirmaram que durante o assalto o taxista teria reagido e que enquanto um apertava o seu pescoço o outro revistava os bolsos da vítima. O porta-luvas também foi revirado e, após a fuga, o celular foi jogado fora. Eles foram recolhidos à Penitenciária Estadual do Rio Grande (Perg).
Fonte: Fernando Halal - Zero Hora.